terça-feira, 24 de abril de 2012

Faltam 50 dias

Mais de 135 Chefes de estado, confirmaram presença na Conferência. estes numeros superaram a estimativa, pensava-se em cem autoridades desse escalão que viriam ao encontro. Por estar em período de campanha para reeleição, infelizmente não poderemos contar com a presença de Barack Obama.
O documento final da Rio+20 séra finalizado no Rio entre 13 e 15 de junho. A Conferência oficial acontecerá entre 20 e 22 de junho. Estamos aguardando com grande entusiasmo. Esperamos que a população civil contribua com sugestões criativas e funcionais, para criarmos um futuro melhor para nossas crianças.

Kátia Mendonça - G00026

Parque põe Madureira na rota da Rio+20

Bairro terá a 3ª maior área verde da cidade; prefeito quer que movimentos sociais da Cúpula dos Povos ocupem local


Obras no Parque Madureira em fase final: foram plantadas palmeiras, e a inauguração da terceira maior área verde do Rio, com 103 mil metros quadrados, está prevista para junho
Foto: Custódio Coimbra / O Globo
Obras no Parque Madureira em fase final: foram plantadas palmeiras, e a inauguração da terceira maior área verde do Rio, com 103 mil metros quadrados, está prevista para junho Custódio Coimbra / O Globo
RIO - Se as atenções das delegações internacionais durante a Rio+20 estarão naturalmente voltadas às belezas das praias e à exuberância da Floresta da Tijuca, a prefeitura tentará fazer os visitantes olharem 27 quilômetros além de Copacabana, rumo ao interior e longe da brisa marinha. Projeto que será apresentado como exemplo de obra sustentável, o Parque Madureira terá centro de visitantes com iluminação gerada pela energia solar, sistema de irrigação que evita desperdícios, reúso de água da chuva e 400 lâmpadas LED — que consomem cerca de 50% a menos de energia do que as comuns.
Ocupação do solo de Madureira chega a 98%
O prefeito Eduardo Paes garante que o parque será entregue à população no início de junho — as obras, em fase final, estão sendo tocadas pela Delta — e avisa: o espaço está à disposição da Cúpula dos Povos, movimento organizado pela sociedade civil, paralelo à conferência oficial das Nações Unidas.
— Esse é um exemplo de como as cidades podem e devem ser capazes de criar áreas verdes em regiões muito adensadas. No Parque Madureira, a preocupação ambiental está nos mínimos detalhes. Por isso, nós queremos que esse espaço também seja aproveitado durante a Rio+20. Vou sugerir que a Cúpula dos Povos se expanda até lá.
A expectativa da prefeitura é que o parque cumpra os requisitos para a conquista do selo Aqua (Alta Qualidade Ambiental), desenvolvido pela Fundação Vanzonili, em parceria com a Escola Politécnica da USP e o francês Centre Scientifique et Technique du Bâtiment (CSTB). As obras estão a pleno vapor, e a área de lazer deve ser inaugurada no início de junho. O selo Aqua é um certificado sustentável adaptado ao Brasil e criado em 2008. Para ganhar o reconhecimento, a prefeitura se comprometeu, por exemplo, a não comprar mudas ou materiais de fornecedores numa distância maior do que 300 quilômetros, medida que evita a emissão de gases do efeito estufa.
De acordo com o engenheiro Mauro Bonelli, um dos responsáveis pelo projeto, o parque, que será o terceiro de maior área da cidade, perdendo apenas para o Aterro do Flamengo e a Quinta da Boa Vista, foi todo concebido com lógica sustentável.
— A ocupação do solo na região de Madureira chega a 98%. São lojas, casas e quase nada de verde. Além de dar um colorido ao bairro, o parque terá seu lado sociocultural. Teremos um palco do samba que será usado pela Portela e pelo Império Serrano. Teremos ainda uma biblioteca digital com teto verde. É um mundo — resume.
Moradores temem falta de segurança nos arredores
O parque está sendo construído em paralelo à linha férrea do ramal Belford Roxo e à Rua Conselheiro Galvão numa área de 103.500 metros quadrados — equivalente a 12 campos de futebol. Ocupará um trecho longitudinal de 1.350 metros, um terreno que pertencia à Light e abrigava torres de transmissões, embaixo das quais moradores da Vila das Torres, uma comunidade com 580 casas, cultivavam hortaliças.
As desapropriações começaram em 2010. A costureira Neula Gomes de Vasconcelos foi uma das primeiras a sair. Usou a indenização de R$ 47.500 para ajudar a pagar uma casa em Honório Gurgel, depois de 36 anos debaixo das linhas de transmissão. Questionada sobre o impacto do parque em Madureira, Neula aponta que a segurança aos frequentadores deve ser o motivo de maior preocupação da prefeitura.
— Vai ser uma área de risco, pode virar uma cracolândia — alerta, destacando a proximidade da área de lazer com morros do Cajueiro e da Serrinha, dominados por traficantes de drogas. — A prefeitura podia ter melhorado as nossas condições e não ter tirado a gente dali. Madureira é o melhor lugar para se morar, tem comércio perto e muita condução.
Menina dos olhos do portelense Eduardo Paes, a área verde ainda é vista com desconfiança por seus vizinhos. A comerciante Denise Fernandes, moradora da Rua Guarapari, que circunda o Shopping Madureira, também pede reforço na segurança:
— O crack está invadindo o bairro. O projeto do parque é bom, uma maravilha. Mas, se não tivermos segurança, não vai adiantar nada.
Subcomandante do 9º BPM (Rocha Miranda), o major Silva Júnior reconhece que o Morro do Cajueiro tem pontos de vendas de crack e que usuários da droga costumam dormir nas ruas do bairro, principalmente nas proximidades do Mercadão de Madureira. Mas, acrescentou, que a PM apoia as ações de recolhimento da Secretaria municipal de Assistência Social:
— Ainda não traçamos uma estratégia de policiamento específica para o Parque Madureira junto à prefeitura. Mas estamos dispostos a colaborar.
A Secretaria de Segurança não informou se os morros de Madureira estão nos planos para receber Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Recentemente, uma guerra entre facções criminosas rivais deixou moradores em pânico.
Cercado por telas de três metros de altura, o parque terá quatro entradas. O investimento total chega a R$ 100 milhões. Além de uma área verde de 37 mil metros quadrados, haverá espaços destinados às práticas esportivas — inclusive um campo de futebol de grama sintética — e à educação ambiental. Uma pista de skate, com 3.850 metros quadrados, um anfiteatro e um centro de educação ambiental fazem parte do pacote.
Doze campos de futebol oficiais
É esse o tamanho total da área do Parque Madureira. Será a terceira maior área de lazer da cidade em extensão, perdendo apenas para o Parque do Flamengo e a Quinta da Boa Vista. Entre vias movimentadas, a área proporcionará um alívio no calor, que também é marca registrada do bairro da Zona Norte.
O parque será uma mancha verde em meio ao mar de concreto. Está sendo desenvolvido um sistema de irrigação computadorizada, com captação de água da chuva. Também serão instaladas placas de energia solar no centro de visitantes e 400 pontos de iluminação LED.

fonte:www.oglobo.com.br
G00026 Kátia Mendonça

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Meio Ambiente
Green Nation Fest chega ao Rio de Janeiro

Festival interativo antecede a Rio+20 com atividades lúdicas sobre sustentabilidade

19/04/2012  » Autor: Flávia David / Fotos: Beth Santos

Ver, ouvir e sentir. Este será o tema do Green Nation Fest, festival interativo que acontece entre os dias 31 de maio e 7 de junho e vai preparar a cidade para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20. O evento acontecerá na Quinta da Boa Vista e vai tratar de questões ambientais através de atividades audiovisuais voltadas para todas as idades. O lançamento aconteceu nesta quinta-feira (19) no Palácio da Cidade. Com expectativa de público de quatro mil visitantes por dia, o Green Nation Fest pretende tornar o tema da sustentabilidade de fácil compreensão para todos. Para isso, vai abordar o assunto de maneira descontraída por meio do cinema, da educação, do esporte e da moda.

- A Rio + 20 é um encontro de chefes de estado com decisões importantes a serem tomadas. Porém, se a população não estiver mobilizada, a pressão sobre esses chefes será menor. O Green Nation vai permitir que seus visitantes vivenciem as consequências da tragédia ambiental que cada um de nós produz no dia a dia. Por isso, este evento será fundamental para conscientizar a população, transformando o Rio, de fato, em uma cidade sustentável - disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Ainda segundo Paes, a desativação do aterro sanitário de Jardim Gramacho, prevista para maio, é um símbolo do compromisso da cidade com o meio ambiente:

- Vamos chamar a atenção para a questão ambiental no Rio e o fim do aterro é um dos atos mais simbólicos deste movimento. Um legado que se deixa para a cidade e para os cidadãos.

Durante o Green Nation Fest os visitantes vão poder experimentar os efeitos do aquecimento global, em ambientes multimídia que simulam uma geleira derretendo, um incêndio e uma casa sendo inundada. Para o secretário especial de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, essa é uma boa maneira de conscientizar a população carioca:

- Mostrar os grandes efeitos que a devastação do meio ambiente pode ter em nossas vidas é fantástico. Trata-se de uma iniciativa que já cria no carioca um clima de Rio+20, de alegria e conscientização.

Um dos destaques do festival é a Competição de Cinema e Novas Mídias. Os interessados podem inscrever seus trabalhos (micrometragem, blog, foto e perfil noTwitter) até 10 de maio no site http://www.greenationfest.com.br.

O Green Nation Fest terá outras quatro grandes atrações: a competição multimídia, a Feira Interativa Sensorial, que promoverá a imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas e o uso de tecnologias de vanguarda e diferentes formas de sensibilização; a Mostra Internacional de Cinema, com exibição de 12 longas-metragens, e os Seminários Internacionais sobre “Economia verde e criativa”, que reunirão personalidades nacionais e internacionais do mundo acadêmico, cultural e corporativo.

O Green Nation Fest é uma realização do Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA) e tem o apoio da Prefeitura do Rio. O diretor do CIMA e idealizador do Green Nation Fest, Marcos Didonet, acredita que a melhor maneira de se atrair pessoas seja aproximá-las de suas paixões.

- Ao longo dos anos, percebemos que as paixões é que mobilizam. Não se pode chegar às pessoas de forma punitiva, mas a partir do que elas sonham, pensam, desejam. Por isso, estamos realizando um evento que vai atrair os visitantes a partir de situações como futebol, moda ou cinema. Algo que se viva intensamente - disse Didonet, acrescentando que foram investidos cerca de R$ 4 milhões neste projeto.


Conheça as outras atrações do Green Nation Fest:

Apadrinhamento de árvores: o Green Nation Fest presenteia todos os participantes com uma muda de árvore plantada em seu nome.

Aulão de ioga: aula ministrada pela Academia do Professor Hermógenes para mil pessoas.

Espaço Quiz: dois grupos disputam um quiz divertido e educativo sobre meio ambiente e sustentabilidade.

Gol de Bicicleta: participantes pedalam e geram energia para seu time.

Observação de Pássaros: passeio para observar pássaros pela região.

Oficinas: oficinas apresentadas pela Secretaria Municipal de Cultura.

Pegada Ecológica: através de um sistema informatizado, cada participante pode calcular a quantidade de gás carbônico que foi lançado na atmosfera para chegar ao evento.

Sinta o Clima: a atração promoverá imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas.

Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/

G00026 - Katia Mendonça

quarta-feira, 11 de abril de 2012




Rio + 20, você sabe do que se trata? , por Rômulo S. da R. Sampaio .


Recebi um convite do Diretor da Escola de Direito da FGV no Rio de Janeiro para falar aos alunos sobre a Rio+20. Fui advertido a explicar o porque do nome. A razão era óbvia: eles não tinham vivenciado a Eco 92.


Mas eu só percebi o tamanho da falta de informação quando fui convidado para um seleto almoço. A ideia era atualizar os presentes sobre o que acontecerá durante a Rio+20.


Moral da estória: estamos às vésperas de um grandioso evento (maior do que a Copa do Mundo no Rio) e a desinformação é geral.


A Rio+20 acontece 20 anos depois da Rio 92. Esta, por sua vez, aconteceu 20 anos após Estocolmo 72. A Rio+20 poderia muito bem ser chamada de Estocolmo+40.


O que essas conferências das Nações Unidas têm em comum? Primeiro, a preocupação com a questão ambiental. Segundo, a tentativa de fortalecer os meios (econômico e social) para que as nações alcancem o equilíbrio ambiental. Terceiro, tanto Estocolmo, quanto a Rio 92 produziram uma declaração de princípios que influenciaram leis ambientais em diversos países. Esse sim, o maior legado das conferências que precederam a Rio+20.


Os desafios permanecem os mesmos. Os países desenvolvidos manifestando interesse em fortalecer o pilar ambiental e os em desenvolvimento os meios econômico e social.


Mesmo dentro desses dois grandes grupos há divergências. O Brasil ora se alinha aos interesses de uns, ora aos de outros. É contra, por exemplo, uma super agência ambiental. É a favor, por outro lado, do fortalecimento do avanço social e do desenvolvimento econômico.


No meio disso tudo, ouvi de um profundo estudioso do assunto: ninguém queria a Rio+20. Não é de se estranhar. Em plena crise financeira, a questão ambiental perde espaço.


A batalha se repetirá: de um lado o fortalecimento do pilar ambiental, de outro o dos meios. Não devemos esperar nada de significativo. Afinal, pior do que uma declaração insuficiente mas aceita, é uma excelente, mas rejeitada.


Os desafios da Rio+20 podem ser resumidos a dois pontos: primeiro, conseguir construir consenso sobre um documento; segundo, chamar a atenção do mundo para revisitar os compromissos assumidos em 1992.


Mais do que a solução definitiva para os problemas ambientais, a Rio+20 deve ser vista como parte de um processo. Se a ambição for agradar a todos, fracassará.


Seu maior legado será no plano nacional. Para o Brasil, pode representar o fomento do debate acerca da eficácia dos instrumentos da sua moderna legislação ambiental. Isso já será bastante.

Rômulo Silveira da Rocha Sampaio é doutor em Direito Ambiental pela Pace Law School em Nova York, Coordenador do Programa em Direito e Meio Ambiente e professor da FGV DIREITO RIO.


Fonte: www.oglobo.globo.com/noblat

Postado por : Luana Espindola


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Rio+20 Economia verde

A ECONOMIA VERDE NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA ERRADICAÇÃO DA POBREZA

A "economia verde" constitui um intrumento para a aplicaçao de políticas e programas com vistas a fortalecer a implementação dos compromissos de desenvolvimento sustentável em todos os países da ONU. Para o Brasil, a "economia verde" deve ser sempre enfocada no contexto desenvolvimento sustével e da erradicação da probreza, um avez que os temas de economia e do meio ambiente ("verde") não pode ser separados das preocupações de cunho social. É importante relembrarque a redução das desigualdades - em nível nacional e internacional - é fudamental para plena realização do desenvolvimento sustetável no mundo.

ESTRUTURA INSTITUCIONAL PARA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

As discussões sobre a estrutura institucional têm buscado formas para melhorar a coordenação e a eficácia das atividades desenvolvidas pelas diversas instituições do sistema ONU que se dedicam asos diferentes piilares do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental).

Os países têm debatido, principalmentre, maneiras pelas quais os programas voltados ao desenvolvimento econômico, ao bem estar social e à proteção ambiental podem ser organizados em esforços conjuntos, que realmente correspodam às aspirações do desenvolvimento sustentável.

Nós também podemos contribuir, a participação de indivíduos também é muito importante para o êxito da Conferência. Antes do evento, o público em geral pode participar por meio de inglês, russo) para email:uncsd2012@un.org.

O futuro que queremos:

"Se você pudesse construir o futuro, o que você gostaria de fazer?". Esta é a pergunta que as Nações Unidas fazem à sociedade civil na campanha "o Futuro que Queremos". Pense na maneira em você gostaria de contribuir e participe. Existe uma nuvem de TAGS, entre em alguns e participe.

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Fonte:www.rio20.gov.br

G00026 - Kátia Mendonça